
Embora seja uma figura polêmica graças a algumas de suas opiniões pessoais, Markus Persson tem conquistado a boa vontade de gamers nas últimas semanas. Usando sua conta pessoal no X, o criador também conhecido por Notch tem se mostrado favorável a que games sejam pirateados, devido às condições atuais do mercado.
Segundo Notch, é injusto que empresas queiram manter direitos sobre suas propriedades intelectuais, ao mesmo tempo que tratam vendas como licenças temporárias. “Se comprar um game não é fazer uma compra, então piratear não é roubo”, afirmou ele, repetindo um ditado famoso da internet.
O criador de Minecraft afirma que, embora não tenha assinado a petição Stop Killing Games, concorda com muitas de suas ideias. Segundo ele, sua intenção não é acabar com empresas Triplo A ou eliminar esse mercado, mas sim competir com elas oferecendo termos de uso melhores.
Criador de Minecraft não tem problemas com a pirataria
A postura de Persson não é exatamente nova, dado que ele já demonstrou seu apoio à pirataria de games em mais de uma ocasião. Em 2012, ele afirmou que não via problemas em pessoas adquirem cópias ilegais de Minecraft, especialmente caso elas estivessem em momentos financeiros delicados.

Ao mesmo tempo, ele pediu que aqueles que gostarem do jogo o comprem quando estiverem em condições melhores. Durante a Game Developers Conference 2011, o desenvolvedor também afirmou que não há como comparar um software pirateado com o roubo de um carro ou outro produto.
Segundo ele, quando um veículo é roubado, há um a menos no mundo e seu dono não pode mais usá-lo. Já no caso de games, tudo o que acontece é que há mais uma pessoa jogando. Com isso, um título acaba com mais chances de ampliar seu público e conquistar um fã para seu desenvolvedor.
Campanha Stop Killing Games ganha popularidade

Os comentários do criador de Minecraft surgem em um momento no qual a campanha Stop Killing Games vem ganhando popularidade. Ela tem como objetivo estabelecer novas leis de defesa ao consumidor que impeçam que jogos comprados se tornem indisponíveis graça ao fechamento de seus servidores.
Com mais de 1,3 milhão de assinaturas, a medida já chamou a atenção da Video Games Europe, que representa grandes companhias do setor. Em uma declaração pública, ela afirmou que a ideia é inviável, já que poderia resultar em aumentos de custos com os quais seria impossível lidar.
Fonte: Notch/X
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